Eliminação dos HCFCs e CFCs

A introdução de CFCs e, posteriormente, de HCFCs solucionou problemas importantes de segurança durante a primeira parte do século passado, mas os riscos ambientais não foram considerados até meados da década de 1970. Nesse momento, as sérias consequências de uma utilização continuada, especialmente dos CFCs, tornaram-se óbvias, levando a um acordo global de eliminação gradual do uso, chamado de Protocolo de Montreal.

Esse "phase out" dos CFCs foi realizado globalmente. Embora os antigos sistemas ainda estejam em execução, não são permitidos novos sistemas ou CFCs virgens para serviço.

A substituição foi, em grande medida, substituindo os CFCs pelos HFCs, sem comprometer a segurança durante a instalação e utilização. No entanto, como sabemos hoje, o uso generalizado de HFCs, eventualmente, acabará por se tornar uma importante fonte de aquecimento global.

R22 é o HCFC predominante devido à sua ampla aplicabilidade. Contudo, o R22 faz parte dos planos de phase out devido a seu pequeno potencial de ODS. Os países desenvolvidos já realizaram o phase out do R22, enquanto os países emergentes ainda estão usando o R22 como o principal refrigerante. O phase out já foi iniciado e e ele deve ser totalmente banido até 2030.

O phase out do R22 nos países desenvolvidos levantou a questão: Qual é o melhor substituto? Enquanto os países desenvolvidos introduziram o HFC na década de 1990, os países emergentes enfrentam um difícil dilema. Por um lado, eles poderiam optar pelo uso das novas soluções com baixo potencial de aquecimento global que ainda não possuem um elevado grau de maturidade, mas se encaixam nos planos de desenvolvimento dos mercados nos países desenvolvidos. Ou poderiam optar por utilizar tecnologias comprovadas de HFC que, no entanto, podem se tornar obsoletas em alguns anos.

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